João Figuer lança livro de poesias

Genilson Coutinho,
25/11/2011 | 20h11

 

Escritor baiano publica coletânea de versos reunidos ao longo de 25 anos

Para o poeta João Figuer, “fazer poesia sempre foi uma necessidade atávica, indispensável para não enlouquecer em meio à balbúrdia”. E foi a partir desta necessidade que ele alimentou o desejo de escrever seu primeiro livro, De amor, desamor e uma pitada de sal, que tem lançamento marcado para o próximo dia 12 de dezembro (segunda-feira), às 19h, no Portela Café, no bairro do Rio Vermelho. Antes da sessão de autógrafos, está previsto um recital poético com os atores Annalu Tavares, Widoto Áquila, Márcia Andrade, Ciro Salles e Marcley Oliveira, com direção de Tom Carneiro.

Ator e diretor de teatro, o mais novo escritor baiano revela que somente agora, após os quarenta, sente-se confortável para realizar um antigo sonho da adolescência. “Costumo dizer que, finalmente, saí do armário. Este livro resgata poemas que ficaram guardados a sete chaves ao longo de 25 anos e que revelam muito sobre mim.”, conta.

A obra foi publicada de forma independente pelo Grupo Editorial Scortecci e conta com 75 poemas ao longo de 84 páginas. O tom homoafetivo pulsa a paixão pela forma a cada linha em De amor, desamor e uma pitada de sal, que pega o leitor pelo coração e o convida a um jogo poético intenso.

“Este é um livro de trajetória, daqueles que oferece generosamente ao leitor a oportunidade de contemplar o processo de amadurecimento do autor, poeta de alma inquieta. Sem rigores com a métrica, Figuer maneja o ritmo, domina a coloquialidade e os usa como recursos.”, descreve a poeta e jornalista Kátia Borges, que assina a orelha da publicação.

LANÇAMENTO DO LIVRO “De amor, desamor e uma pitada de sal”, de João Figuer

ONDE: Portela Café – Rua Itabuna, 304 – Parque Cruz Aguiar – Rio Vermelho | (71) 3334-6807

QUANDO: 12 de dezembro (segunda-feira), às 19h

 SOBRE JOÃO FIGUER

João Figuer nasceu em Riachão do Jacuípe (BA) em junho de 1967. Graduado em Direção Teatral pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é ator, diretor de teatro, poeta e agitador cultural. Desenvolve trabalhos com arte-educação e edita o blog A Arte de Não Dizer Quase Tudo (www.joaofiguer.blogspot.com).

A aproximação com a escrita veio cedo para o autor, que desde muito jovem começou a ler as composições do “poetinha” Vinicius de Moraes. Dentre as influências no estilo e na forma de trabalho, destacam-se, dentre outras, a poesia de Fernando Pessoa, Manuel Bandeira e revela a admiração pelos escritores Jorge Luís Borges, Albert Camus e Guy de Maupassant. Quando se aventura na arte de fazer contos, a grande inspiração vem do maior expoente da literatura nacional, o escritor Machado de Assis.

Figuer ministra oficinas de teatro para crianças e adolescentes em escolas das redes pública e particular, e realiza ainda paralelamente apresentações de teatro corporativo em empresas. Defende um projeto de teatro voltado para a terceira idade há 15 anos e, em 2011, dirigiu o espetáculo “Sou transformista, mereço respeito”, que esteve em cartaz no Theatro XVIII e volta aos palcos no verão, após sucesso de público e crítica.