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Teatro

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Genilson Coutinho,
07/03/2017 | 11h03
Palacio da Aclamação Na foto: Foto: Angeluci Figueiredo, em 01/09/2006

Palacio da Aclamação
Na foto:
Foto: Angeluci Figueiredo, em 01/09/2006

Depois do sucesso dos ensaios do bloco Cortejo Afro que lotaram a Praça das Artes, no Pelourinho, de novembro (2016) a fevereiro (2017), o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), anuncia nova ocupação artística em outro espaço estadual. Trata-se do Palácio da Aclamação, imóvel de 1912, localizado no Campo Grande e tombado como Patrimônio Cultural desde 2010. Cerca de 40 artistas, dentre designers gráficos, escritores, arquitetos, fotógrafos, bordadeiras, artistas plásticos e visuais, ocuparão o saguão principal do palácio no próximo final de semana (11 e 12), sempre das 11h até 19h. Os produtos são autorais e os artista comercializam as peças criadas por eles.

A feira de arte intitulada ‘Pedra, Papel, Tesouro’, é iniciativa da OGE em parceria com os projetos Ativa e Movement Continuum, produtora Multi Planejamento Cultural e apoio do IPAC, com curadoria da OGE. Segundo um dos organizadores, Gilberto Monte, a maior parte das pessoas que ele conhece ainda não tinham vindo ao Aclamação. “Todos ficam deslumbrados com o lugar. A feira também possibilita que as pessoas façam essa descoberta”, diz ele. O palácio sedia a Diretoria de Museus (Dimus) do IPAC.

GESTÃO e CRIATIVIDADE O projeto de dinamização de espaços do IPAC começou em setembro de 2015 quando o governador Rui Costa reabriu o Passeio Público. “Depois do Passeio, reformamos três estacionamentos aumentando a oferta para 286 vagas/carro e 70 para motos no Pelourinho”, explica o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. Segundo ele, além de reformas o projeto de dinamização do IPAC prevê parcerias, com grupos artísticos, como Ativa e Movement Continuum, além instituições públicas e empresários.

“O gestor de espaços públicos precisa ter criatividade e parcerias para mantê-los em manutenção e com utilização plena do público”, diz João Carlos. Além de crises financeiras nacional e internacional, a Bahia teve decretos de contingenciamento orçamentário o que dificultou a gestão de espaços. No Pelourinho o IPAC tem largos, praças, museus e mais de 150 imóveis. No Campo Grande, Aclamação e Passeio Público. MAM/Unhão (Avenida Contorno), Palacete das Artes (Graça) e MAB (Corredor da Vitória) também são do IPAC. No interior, os museus dos Humildes (Santo Amaro), do Recôncavo (Candeias) e o Parque Castro Alves (Cabaceiras).

O IPAC está aberto para novas parcerias e projetos de dinamização. Além de ações artísticas podem acontecer feiras, ações educativas e sociais. Conheça: www.ipac.ba.gov.br/museus. Assista o vídeo: http://goo.gl/Hjxtkc. “Com o evento queremos também criar uma rede de conexões entre artistas e pessoas que tenham o trabalho autoral em diversas áreas”, lembra Gilberto Monte. Fique informado: www.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, twitter ‘@ipac_ba’ e instagram ‘@ipac.patrimonio’.