II Workshop nacional sobre novas tecnologias em prevenção das DST/AIDS

Genilson Coutinho,
25/10/2011 | 08h10

Nos dias 26 e 27 de Outubro acontecerá no Hotel Vila Velha no Corredor da Vitória o II Workshop nacional sobre novas tecnologias em prevenção das DST/AIDS. Uma realização do GLICH – Grupo Liberdade Igualdade e Cidadania Homossexual de Feira de Santana com apoio do Departamento Nacional de DST/HIV AIDS e Hepatites Virais e da Coordenação Estadual de DST/AIDS da Bahia.

O evento tem como principais objetivos discutir a elaboração de estratégias e aplicação de novas tecnologias de prevenção com a finalidade de contribuir na redução das infecções pelas DST/HIV/AIDS. Fomentar o debate sobre a prevenção das DST/AIDS na perspectiva de criar formas mais efetivas que facilite o acesso da população aos insumos de prevenção e as essas novas tecnologias.

Promover trocas de experiências sobre novas tecnologias e metodologias de prevenção, e por fim, rediscutir junto aos participantes as novas tecnologias, assuntos como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) Gel Espermicidas, Circuncisão peniana estarão em debates nas 04 mesas expositoras e nas oficinas que ocorrerão durante a evento.

Este com certeza será um evento significativo, que tem por intuito discuti e rever as formas de prevenção aplicadas atualmente, trazendo a tona a necessidade de se rever o métodos de prevenção para além dos preservativos.

Mas de 130 Ativistas/Militantes ligados as Organizações Não Governamentais e Técnicos da área de saúde e prevenção estarão reunidos em Salvador a parti do dia 25 de Outubro.

“Segundo Maria Clara Giana e Artur O. Kalichman Fica claro que precisamos das duas formas de tecnologia para aprimorar a prevenção às DST/AIDS dentro do SUS. Quanto melhor for a nossa capacidade de lidar com os aspectos relacionados aos processos (as tecnologias leves), melhor poderemos utilizar os produtos de prevenção (tecnologias duras).

Em geral, tendemos a superestimar as novas tecnologias duras (o carro mais moderno, o remédio mais novo, etc…), sendo que nem sempre elas trazem vantagens reais em relação às já existentes. Da mesma forma, podemos dar menos importância às tecnologias leves (gestão e organização dos programas e serviços, atividades educativas efetivas, acolhimento e aconselhamento bem feitos etc…), mas é fundamental lembrar que as tecnologias duras precisam, e muito, das leves para chegar à população de forma adequada.
É um dever o SUS garantir o acesso de toda população às tecnologias de prevenção que tenham evidência de eficácia comprovada e sejam apropriadas à realidade da epidemia.
As novas tecnologias de prevenção ainda em fase de estudos devem ser cuidadosamente avaliadas para que, a partir dos critérios citados, possamos definir seu lugar dentro das estratégias utilizadas no país para a prevenção das DST/Aids (fonte: site Saber Viver)”