Igreja Metodista em Alajuela propõe curar os homossexuais.

Genilson Coutinho,
21/08/2012 | 14h08


Cure sua homossexualidade a partir de 3 mil. Esta é a proposta da Fundação Raphá, a qual faz um mês que oferece um curso para formar pessoas que estão dispostas a acabar com sua atração por aqueles indivíduos do mesmo sexo. Esta mesma entidade abrirá este sábado na Igresa metodista de Alajuela um curso para curar homossexuais.

Defendida pelos organizadores, o projeto causou polêmica entre os grupos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. No entanto, a diretora da Fundação Raphá, Zelmira Valverde, organizadora destes cursos, assegurou que não se trata de uma medida homofóbica e sim um espaço aberto para ajudar pessoas homossexuais com seus traumas e problemas.

Valverde possui graduação em administração de negócios, é farmacêutica e no momento estuda psicologia. Ela se queixou que os setores LGBT atacaram a sua iniciativa e comparou o homossexual com drogados e prostituas devido a supostos eventos traumáticos que causaram danos e que podem ser curados.

Os cursos são lecionados pelo pastor protestante Álvaro Aguilar. Ele explicou a metodologia que usa nos cursos como também contou como se curou de sua homossexualidade e advertiu que a prática homossexual pode ser prevenida.

O ativista pelos direitos LGBT, Geovanny Delgado, se mostrou ofendido por estes cursos. Geovanny confirma que a homossexualidade não é uma enfermidade e que estas práticas vão contra a aceitação e a tolerância que deve primar na sociedade.

Delgado comentou que conhece a metologia utilizada nestes grupos para curar a homossexualidade e desqualifica sua eficiência.

De acordo com a informação da Igreja metodista de Alajuela o curso cobrava 5 mil mas passaram a cobrar 3 mil por um “erro”. As conversas são uma parte de um conjunto de temas chamado Teofostic que são dirigidos a superar traumas. com informações ameliarueda