Ícone da noite LGBT, artista Géia Borghi é assassinada no interior de SP
A manhã de sexta-feira (10) amanhece triste. Géia Borghi, ícone trans da noite LGBT desde os anos 80, foi assassinada em Monte Mor, interior de São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, ela estava em chamas ao lado de um veículo também com fogo. Elas levou um tiro no peito e estava com os braços amarrados e uma mordaça.
Géia, que trabalhava como técnica de enfermagem, foi abordada quando chegava em sua casa, no bairro Boa Vista, em Campinas por dois homens. Ela foi levada para uma estrada rural no bairro Chácara das Águas, onde foi assassinada. Ninguém foi preso.
A artista tornou-se nacionalmente conhecida quando participou do programa Clube do Bolinha, na Band, nos anos 80, além de fazer apresentações por todo o Brasil.
Com números que remetiam aos clássicos shows de glamour, de divas como Liza Minelli, Cyndi Lauper e Carmem Miranda, ela deixa uma lacuna na noite campineira e uma legião de fãs desconsolados com a perda.
Géia trabalhava na ala da pediatria do Hospital Dr. Mario Gatti, em Campinas, era bem relacionada e querida por pacientes e colegas de trabalho. Com informações da Acapa
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