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Grupo pede personagens LGBT em 20% dos filmes até 2021

Genilson Coutinho,
28/05/2018 | 12h05

Os atores Armie Hammer e Timothée Chalamet em cena do filme ‘Me Chame Pelo Seu Nome’ (//Divulgação)

Me Chame pelo Seu Nome pode até ter conquistado três indicações – e uma vitória – no Oscar de 2018 ao mostrar um romance gay, mas a representatividade LGBT em Hollywood anda baixa. Segundo o relatório anual do grupo ativista Glaad (Aliança de Gays e Lésbicas Contra Difamação), dos 109 lançamentos de 2017 dos sete maiores estúdios de cinema, só 14, ou 12,8%, incluíam personagens LGBT.

O número representa queda em relação ao ano anterior, quando filmes com personagens LGBT representaram 18,4% de todos os lançamentos. O relatório mostra, aliás, que a representatividade em 2017 é a menor desde que o Glaad começou a divulgar esse levantamento, em 2012.

Além disso, o relatório mostrou que gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, quando apareceram nos filmes, tiveram participação bem pequena: em metade das catorze produções com personagens LGBT eles apareciam por menos de cinco minutos.

O grupo fez um apelo aos estúdios, pedindo que 20% dos lançamentos incluam ao menos um personagem LGBT até 2021, elevando essa taxa para 50% até 2024.