Gestores da UNEB e convidados discutiram o programa Brasil sem Homofobia, do MEC.

Genilson Coutinho,
31/05/2011 | 01h05

Milhares de pessoas participaram de uma caminhada pelas ruas de Seabra em clima de festa, pela decisão histórica do Supremo Tribunal Federal (STF) que igualou a união estável homoafetiva às relações heterossexuais. A celebração, que contou com apoio de um trio elétrico, percorreu as vias centrais do município.

A ação foi o ponto alto da programação da I Parada pela Diversidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Simpatizantes & Mulheres (LGBTS & M), promovida pelo Instituto Adé Diversidade, em parceria com o Campus XXIII da UNEB, sediado em Seabra.

“Alguns viram a caminhada como um acontecimento exótico, por isso eventos como esses ajudam no combate à homofobia e à intolerância, pois o público passa a ter a possibilidade de construir um conceito ao invés de criar ou manter um preconceito”, analisou Gildeci Leite, diretor do Departamento de Ciências Humanas e Tecnoloias (DCHT) do campus.

Além de Gildeci, participaram da caminhada o presidente do instituto, Ícaro Ceita, a diretora de Cultura da Prefeitura Municipal de Seabra, Joseane Araújo, a secretária municipal da Saúde, Mônica de Castro Luz, e a vereadora Lília Carneiro da Silva.

A primeira edição da parada, realizada nos dias 6 e 7, também contou com programação acadêmica no auditório do DCHT, que reuniu cerca de 150 participantes.

Gildeci Leite, Ícaro Ceita, a secretária da Saúde de Ibitiara, Alessandra Lima, e a assistente social do Instituto de Desenvolvimento e Estudos Ambientais e Sociais (Ideas), Sara Viana, debateram questões de interesse do movimento LGBTS & M, a exemplo do programa Brasil sem Homofobia, do Ministério da Educação (MEC).

“O departamento tem tradição em apoiar minorias, travar discussões a respeito das diferenças de gênero, etnia e classe”, frisou Gildeci, citando que essas ações contribuíram para que o DCHT atuasse junto ao Instituto Adé Diversidade na organização do evento.

Ícaro Ceita pontuou que “o apoio da UNEB foi fundamental, pois mostrou que a academia está disposta a dialogar com a sociedade civil e com os movimentos sociais organizados”.

Fonte UNEB.