Fetiches te assustam? Pense bem!

Genilson Coutinho,
13/06/2011 | 09h06

Sou adorador de fetiches e realizações sexuais, mas não nego que algumas coisas tendem mais a assustar do que dar prazer.

Em dezembro de 2010 numa famosa avenida de Aracaju, já no pico da noite, uma distinta senhora estaciona seu carro, na companhia do seu marido, próximo a três moradores de rua. O ato que – sozinho – já desperta a curiosidade de quem lê se torna ainda mais emocionante quando a senhora começa a realizar suas fantasias sexuais com o três mendigos, sob o olhar atento do seu companheiro.

Não satisfeita com a orgia nossa personagem ganha a companhia de mais três homens, responsáveis pela segurança da rua. Essa história que parece um conto erótico ou uma cena imoral foi filmada na cidade de Aracaju pelas câmeras de segurança da polícia militar.

Fetiches diversos e dos mais estranhos prazeres acontecem com personagens inimagináveis. São pessoas normais, que convivem conosco, estão acima de todas as suspeitas mas que são adeptos a emetofilia (prazer em vomitar, beber e ou comer o vômito alheio), necrofilia (prazer em ter relações sexuais com defuntos), coprofilia (prazer sexual obtido através do uso de fezes) entre tantos outros desejos que povoam as mentes de nosso povo.

Não sou eu nenhuma palmatória para estipular como certo ou errado certas práticas sexuais, porém não vou negar que fico chocado com o nível dos prazeres que existem.

Se em alguma situação me deparo com um pedido bizarro como esses citados acima, com certeza, arrumo minhas roupas e não apareço nunca mais na vida da pessoa. Cada um com seu prazer não é? Tudo bem, mas ainda prefiro o equilíbrio entre o meu prazer ousado e o romance de um filme de amor.

“Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz.” Fernando Pessoa

Por

Rodrigo Almeida –  Colunista Social


 

 

 

 

 

 

 

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