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Família de Lalesca contesta versão da polícia

Genilson Coutinho,
08/08/2018 | 15h08
Atualizada em 8 de agosto ás 15h
No último domingo (5), foi encontrado, na praia do Rio Vermelho, próximo à Igreja de Santana, o corpo da travesti Lalesca d’Capory, de 24 anos. A família da jovem compareceu, na manhã desta terça, no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR). A família indentificou o corpo com um corte no pescoço, dando sinais que foi um caso de homicídio. Segunda a Polícia Civil, no corpo da jovem não havia marcas de violência e que foi afogamento, porém, só o laudo do Departamento de Polícia Técnica apresentará o que motivou a morte da jovem.
Na tarde desta quarta-feira (8), a família de Lalesca ainda aguardava a liberação do corpo para o sepultamento, que aconteceria na última terça (7), no Cemitério Municipal de Plataforma, às 14h.
A família da vítima está sendo acompanhada pela ativista Paulett Furação e por Vida Bruno, Coordenador do Centro Municipal de Referência LGBT, segue resolvendo as questões referentes à liberação do corpo.
De acordo com Paulett, a família contesta a vesrão da polícia, deu como causa da morte o afogamento, mas a família grante que após o sepultamento irá buscar as autoridade para apresentação da solução do crime e a prisão dos culpados.
“Estou aqui na minha casa com Kássia, mãe de Lalesca, para resolver o sepultamento e nos preparando para acionar as autoridades e o movimento LGBTQ, para cobramos das autoridades a prisão dos responsáveis pelo crime”, contou Paulett, ao Dois Terços.