Diretor Bruno Barreto e atriz Gloria Pires estiveram na noite de ontem (13) no UCI Orient Iguatemi para pré-estreia do filme “Flores Raras”

Genilson Coutinho,
13/08/2013 | 18h08

Salvador está no circuito das grandes pré-estreias nacionais. O UCI Orient Iguatemi recebeu na noite de ontem (13) a première especial para convidados do filme “Flores Raras”. A atriz Gloria Pires e o diretor Bruno Barreto (“Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “O Que é Isso, Companheiro?”) estiveram presentes e atenderam ao público e imprensa com muita cordialidade.

O diretor declarou que o filme é uma história de amor, que era sua intenção fazer uma história de amor, independente de os personagens serem duas mulheres, dois homens ou um homem e uma mulher. “É uma relação como outra qualquer, que fala sobre a perda. Não consigo imaginar outra atriz [que não Gloria Pires] para interpretar a arquiteta Lota de Macedo Soares”, afirmou.

Glória Pires, por sua vez, demonstrou determinação ao lembrar que está envolvida com o projeto há dezoito anos, desde a compra dos direitos autorias do livro homônimo no qual o filme é inspirado. “Não exitei em momento nenhum”, disse Glória durante a coletiva de imprensa no UCI Orient Iguatemi, lembrando também que a responsabilidade de interpretar  uma pessoa que realmente existiu é muito maior. “Nosso público está mais preparado para o discutir os temas envolvidos na história”, finalizou a atriz.

O longa foi escolhido para abrir o 41° Festival de Cinema de Gramado, que acontece de 09 a 17 deste mês na cidade gaúcha, e estreará no circuito comercial na próxima sexta-feira (16).

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Flores Raras

Nas décadas de 1950 e 1960, a poetisa americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto) e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires) vivem uma história de amor. Bishop era uma mulher frágil, alcoólatra, que ganhou forças com as perdas em sua vida. Lota, por outro lado, era uma pessoa confiante e otimista, que se fragilizou com a perda do seu grande amor. O relacionamento das duas se desenvolve nessa zona de sombra, de intercâmbio, de trocas incessantes e de inspiração mútua nos seus respectivos campos profissionais, a poesia e a arquitetura, culminando em um Prêmio Pulitzer para Bishop e no Aterro do Flamengo para Lota durante o governo de Carlos Lacerda.

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Fotos: Genilson Coutinho