Deputado compara ativismo gay com Hitler e afirma que a Aids é doença de homossexuais; assista ao vídeo do absurdo
O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC/SP) denunciou o ativismo gay, dentro da política e na sociedade brasileira, em um vídeo que foi postado no Youtube, na última segunda- feira (17).
O vídeo foi gravado durante uma pregação feita no Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora e divulgado pelo próprio deputado em sua conta de Twitter.
“Satanás tem levantado homens e mulheres e a igreja não tem se atinado a isso, enquanto a igreja se preocupa com seus redutos, enquanto o rei se preocupa com seus pequenos reinos, enquanto crentes não saem para evangelizar, satanás levantou o seu ativismo neste país. Ação de satanás contra a família brasileira”, disse ele.
Marco Feliciano, afirma que existe um ativismo gay promovido por satanás que está “infiltrado” no governo brasileiro.
“Me apavora chegar em Brasília todas as terças-feiras, me apavora entrar dentro da câmara dos deputados deste país e saber como o diabo está infiltrado no governo brasileiro. E não só no governo brasileiro mas no governo do mundo.” disse ele.
Ainda na sua fala, ele afirma que precisou recentemente do apoio de 1/3 da câmara para aprovação da sua proposta de um plebiscito para que o povo brasileiro vote “se querem ou não o casamento homossexual”.
Porém o deputados diz que tentou contar com a assinatura da bancada Cristã, mas não obteve o apoio desejado, apenas companheiros de oração que se justificaram afirmando que seria “nadar contra a correnteza”.
Marco fala contra o ativismo homossexual mas deixa claro que não é contra os homossexuais, mas sim contra os ativistas. “Os homossexuais precisam do nosso apoio, de nossas orações”.
“O problema é o ativismo gay, o problema são as pessoas que têm na sua cabeça o engendramento de satanás.” O deputado ainda compara a sua tática com as de Stanley e Hitler. “São homens e mulheres que usam dos mesmos mecanismos que Stanley usou no seu comunismo nazista, usam a mesma linguagem de Hitler”. Ele explica que Hitler foi aquele que criou a frase “uma mentira contada várias vezes com muita ênfase, se torna verdade”.
Marco denuncia que tais ativistas clamam pelo direito de liberdade de expressão, mas querem ser exclusivos do direito. “Fale qualquer coisa deles para você ver. Dê um arranhão no braço deles, no dia seguinte está estampada a sua cara na televisão. Nos chamam de homofóbicos, nos chamam de ditadores, de fundamentalistas, e de que nós excitamos ao ódio.”
Segundo o deputado, durante 20 anos, o ativismo gay conseguiu “travar a boca” da igreja não só evangélica como a católica. A igreja católica, diz ele, também tem que ser chamada para a responsabilidade, bem como os professores, denunciando que tiraram o ensino religioso das escolas.
Para encerrar sua abordagem sobre o ativismo gay, ele lembra que a Aids é uma doença da qual muitos evitam falar e que muito não tem se falado nem pelo governo, mesmo com 30% de pessoas a mais que no ano passado tendo sido acometidas pela doença.
“Por quê ninguém fala, por quê o governo tampouco toca no assunto?” pergunta ele.
E responde: “É porque a Aids é uma doença gay. A Aids é uma doença que veio desse povo. Mas se você falar vai colocar eles numa situação constrangedora que eles não vão conseguir verba”.
“Até quando os nossos cantores gospel (…), até quando nós pregadores que temos aí graça do povo no Twitter, vamos passar o dia todo pintando ‘futilidades’?
“Os crentes se calam. Buscam santidade nas suas igrejas, mas não têm coragem de fazer um simpósio para ensinar seus filhos sobre esta artimanha.”
Marco urge que todos os crentes se despertem e não se calem. “Se a igreja se calar, não vai ter igreja amanhã. É preciso despertar”.
Como diz a cantora Maria Gadú na música Linha Tênue, “quando o desprezo a gente muito preza, na vera o que despreza é o que se dá valor”.