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Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais recebe prêmio LGBT

Genilson Coutinho,
24/03/2016 | 10h03

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) recebeu na semana passada o Prêmio “Aliad@s da Cidadania LGBT 2016”, do Grupo Dignidade, durante o encontro “Testagem, Tratamento e Prevenção do HIV entre Gays e Outros HSH”, realizado entre 12 e 15 de março, em Curitiba. A entrega foi feita à diretora-adjunta do DDAHV, Adele Benzaken. O prêmio foi concedido em virtude da realização das três edições do Curso de Formação de Jovens Lideranças – Ativismo e mobilização social para a resposta e controle do HIV/aids e dos programas de apoio à população LGBT que o Departamento promove, manifestando respeito à diversidade de orientações sexuais e às identidades de gênero.

Adele Benzaken participou da mesa de abertura do evento e ministrou a palestra “Políticas Públicas em Resposta ao HIV/Aids com gays e outros HSH”. “A premiação mostra que o trabalho do Departamento atinge as populações prioritárias – e é o reconhecimento por ações como a dos cursos de jovens lideranças, que capacitam ativistas e futuros profissionais da área de saúde”, afirmou.

CURSO – A terceira e última edição do Curso de Formação de Jovens Lideranças foi realizada no mês de fevereiro para estimular a participação de jovens brasileiros na resposta nacional à epidemia de HIV/aids e fortalecer a sociedade civil para enfrentar o agravo.

O Curso é uma iniciativa conjunta do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde; do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids); da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) – e, nesta última edição, foi oferecido apenas para jovens profissionais ou estudantes de Saúde.

SELECIONADOS – O sucesso do Curso foi perceptível já na primeira edição, em maio do ano passado: naquela ocasião, 1.019 jovens de todo o Brasil se inscreveram para participar da seleção; 50 foram selecionados. A segunda edição ocorreu com outros 50 selecionados a partir dos mesmos inscritos iniciais – e a última ofereceu a oportunidade a um novo grupo selecionado entre esses mesmos primeiros candidatos.

Os selecionados têm entre 18 e 26 anos de idade – e todos estão de envolvidos com o ativismo. A maioria integra as populações-chave consideradas prioritárias pelo DDAHV para o enfrentamento à epidemia: gays, outros homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis, transexuais e profissionais do sexo. Alguns trabalham com pessoas que usam drogas e redução de danos; outros, ainda, integram duas populações também consideradas vulneráveis: a de negros e indígenas.

Juntas, as três edições do Curso irão subsidiar um módulo de educação à distância (EAD).