Cover de Ivete Sangalo vence Grand Prix de Transformismo

Fábio Rocha,
25/06/2013 | 19h06

 

 

Muita correria e emoção na finalíssima da 2ª edição do Grand Prix de Transformismo, que foi realizado  na noite da última sexta feira, 21 de junho, no palco do bar Melancia Blue, no beco dos Artistas. O concurso é Organizado pela rainha Loulou com o objetivo de despertar novos olhares e a criatividade dos talentos de artista baianos. E foi encarnando essa vibe que Scartarlth Sangalo, cover da cantora Ivete Sangalo, faturou o título desta edição em uma noite de homenagens à cantora e diva pop Madonna.

 

Para chegar à grande final, as candidatas tiveram que apresentar números semanais, baseados em temas específicos, para um corpo de jurados formado por artistas profissionais da moda e professores que tiveram a difícil missão em eleger as finalistas. Confira, agora, um bate-papo com a vencedora e a organizadora do concurso.

 

Scarleth Cabochard Sangalo – vencedora do concurso

“A dificuldade era realmente fazer algo que surpreendesse o público. Eles já têm uma imagem minha como Ivete Sangalo, por eu ser cover dela. Mostrar que eu posso fazer algo diferente é um desafio para a aceitação deles”.

 

“Fazer Madonna é super BABADO. Primeiro por ser uma diva pop Internacional, entender o que a música fala, o que pede o figurino, a coreografia e o conjunto da obra. Fiz um estudo das versões da música, vi vários vídeos e vi a tradução em português do que a música falava para interpretar”.

 

“Na tarefa final, tinha que interpretar um número que define quem era eu…se fizesse Ivete, seria uma coisa que eu já faço muito bem, mas todos os dias eu faço. Se eu fizesse Funk, chocaria demais, seria engraçado, mas já era de se esperar. Preferi fazer um Samba, na voz de Elza Soares, que é uma coisa que quase ninguém vê eu fazendo, é minha carta na manga, meu coringa”.

 

Rainha Loulou – organizadora do concurso

“Creio ter obtido o resultado que sempre espero desde a primeira edição, que é fazer com que as meninas saiam da sua zona de conforto e se arrisquem em outros estilos e possibilidades dentro do transformismo”

 

“Nessa edição, resolvi também abrir espaço para as mulheres (gênero) que também tinham vontade de experimentar essa maneira de expressão artística. Após o lançamento do filme “Jessica Cristopherry”, aumentou significativamente o interesse das garotas em provarem um pouquinho da arte do transformismo. Das 4 participantes, 3 venceram seus concorrentes na disputa e 1 empatou. Saldo mais que positivo”.