Conheça a programação do carnaval do Pelô

Fábio Rocha,
02/03/2011 | 19h03

Percussionistas do Show inédito que abrirá o Carnaval do Pelô na noite da quinta-feira (03/03) às 20h30

Anderson Souza. Nascido e criado no Centro Histórico, iniciou sua carreira musical aos oito anos, fazendo parte da banda mirim Olodum. Já trabalhou com axé music na Banda Reflexus e com a cantora Sarajane. A sua versatilidade musical também o permitiu tocar com Mariela Santiago, Pepeu Gomes, com a Orquestra de Fred Dantas e na Timbalada. Seu talento também lhe rendeu parcerias com músicos como Tony Allen, que é considerado o inventor do afrobeat. Também tocou com Angelique Kiojo, Mike Ellis, Gramam Haynes, Roy Paci, Aldo Brizzi, Cheik Tidiane.

Binho Aranha. Iniciou sua trajetória artística com o músico e percussionista Gustavo Di Dalva, na então banda Stratus. Paralelamente a essa experiência, atuou na banda Vai quem Vem, projeto de Carlinhos Brown. Na década de 90, já como músico profissional participou da Timbalada. Em seguida, esteve presente nas turnês da cantora Daniela Mercury, com os shows Elétrica e Sol da Liberdade. Também trabalhou com músicos como: Pepeu Gomes, Gerônimo, Márcia Short, Raimundo Sodré e do Ateliê Musical do Maestro Fred Dantas. De 2001 a 2003, tocou com artistas como: Seu Jorge, Ed Motta, e Marcelo D2. Atualmente, participa da banda Filhos de Jorge e Magary Black Semba.

Bira Reis. Nascido em 1954, o mestre Bira Reis já comemora 30 anos de dedicação à pesquisa da cultura popular, em especial a cultura musical. Educador, artista plástico, músico de percussão e sopros, arranjador, compositor e pesquisador, Bira já viajou a diversos países levando o resultado de suas pesquisas e colhendo novos insumos para sua produção. É fundador e coordenador da Oficina de Investigação Musical (OIM), onde confecciona instrumentos singulares de percussão e da Associação OIMBA, que se dedica a educação de crianças de rua através da música e da construção de instrumentos. Foi um dos primeiros a introduzir o loop na música percussiva baiana.

Emerson Taquari. Inventor de interessantes técnicas de pandeiro moderno, Emerson residiu em Londres, levando a música brasileira para a capital inglesa. De volta a Salvador, passou a integrar o universo do Axé Music em diversas bandas: Pimenta Nativa, Banda Oliveira, A Tapa, Psirico, e Netinho. Já tocou inclusive com o cantor angolano Dog Murras em turnê no Brasil. Já tocou em eventos importantes como o PERC PAN e com artistas como Ivete Sangalo, Gilberto Gil, Daniela Mercury. Atualmente, participa de projetos instrumentais como: Free Choro e Orkestra Rumpilezz de Letieres Leite.

Gabi Guedes. Cresceu ao lado da Ialorixá Mãe Menininha do Gantois, uma famosa líder religiosa do candomblé, dando início aos seus estudos de percussão ao lado dos Alabês Vadinho, Hélio, Dudu e Edinho Carrapato. Acompanhando uma geração de músicos baianos de expressiva carreira, como: Sarajane, Margareth Menezes, Lazzo Matumbi, Gerônimo, Ricardo Chaves e outros, Gabi Guedes é considerado um dos mais conceituados percussionistas da Bahia.

Em Salvador desenvolveu importante trabalho de educação musical para crianças carentes na oficina de investigação musical, situada no Pelourinho. Atuando como percussionista e sonoplasta no Corpo de Balé do Teatro Castro Alves, Gabi Guedes trabalhou com grandes coreógrafos como: Ariane Assherick, Ana Maria Mondini, Carlos Moraes, Armando Pequeno, Augusto Omolú, Vitor Navarro, Luiz Arrieta, David Fanshawe  e Antônio Carlos Cardoso, criando ritmos para espetáculos como: Saurê, Iêcamará, Sanctus e Ilhas.

Em 1990, iniciou uma parceria com Jimmy Cliff que durou nove anos, como percussionista integrante da Oneness Band. Em 2007 Gabi Guedes fez parte do projeto “Born to Samba” na Alemanha (Hamburgo, Munique), ao lado de grandes personalidades como Raimundo Sodré, Bule-bule, Riachão, Mateus Aleluia e o Grupo BitGaboott, no período de quatro meses dirigido pelo produtor Toby Gough.

Giba Conceição. Giba iniciou a sua carreira profissional em 1986 e logo recebeu o Troféu Caymmi de músico revelação de 1987. Seu trabalho tem raízes no candomblé. Seu instrumento de pesquisa e maestria técnica é a cuíca. Durante 1994, Giba viajou extensamente pela Europa e EUA com Margareth Menezes e tocou e gravou com muitos dos talentosos artistas brasileiros incluindo Gilberto Gil, Gerônimo e Paulinho da Viola. Em 1996, ele foi convidado, juntamente com a banda Zeed Resolution, para a turnê brasileira do jamaicano Jimmy Cliff. Giba também trabalhou como professor de percussão na Escola Pracatum de Carlinhos Brown, no Candeal de Brotas (2000-2002), e tem desenvolvido workshops na Bahia, França, Áustria e Nova Iorque (EUA), explorando os quatro aspectos da percussão brasileira: candomblé, percussão popular, capoeira e bloco afro.

Ivan Huol. Coordenador e idealizador do projeto Jazz MAM (1993 e 2001), sessões de “jazz” que acontecem todos os sábados no Museu de Arte Moderna da Bahia, hoje rebatizado como Jam no MAM (desde 2007 até os dias atuais). O projeto tem chegado a uma freqüência média de 1.300 pessoas por sábado, totalizando 113.000 pessoas em menos de dois anos de retomada. Tocou com grandes nomes da música instrumental brasileira como: Márcio Montarroyos, Victor Biglione, Artur Maia, Raul de Souza, Raul Mascarenhas, Robertinho Silva, Paulinho Braga, Hildo Hora, Carlos Malta, Nelson Ayres, Nivaldo Ornelas, Paulo Moura, Nico Assunção, Léo Gandelman, Joatan Nascimento, Nelson Veras, Heraldo do Monte, João Donato e Toninho Horta, com o qual fez a turnê norte-nordeste do show Diamon Land em 1990.

Jonga Cunha. Formado em Direito pela UFBA, o músico Jonga Cunha é também produtor e diretor musical, tendo sido fundador da Orquesta Brasileira de Axé (O.B.A.) e ainda do Grupo EVA. Já tendo trabalhado junto a artistas como Jota Quest, Daniela Mercury, Jammil e Ivete Sangalo. Recentemente está à frente de projetos como o “Música Falada”, EME XXI e do programa de rádio “Roda Baiana”, na Metrópole FM, onde atualmente é apresentador ao lado de Andrezão Simões e Fernando Guerreiro.

Jorge Wallace. Já tocou com a Banda Jamil e Uma Noites, Margareth Menezes, Daniela Mercury, Gilmelândia, Asa de Águia e Claudia Leitte. Tocou também com a Orkestra Rumpilezz, banda de afrobeat e jazz com inspiração no candomblé.

Leonardo Reis. Pertence a uma família onde a música é uma herança religiosa. Seu irmão, Orlando Costa ensinou os primeiros passos. Tem nos timbales um dos seus instrumentos de mais destaque, fruto de estudo e pesquisa em Cuba com o mestre Chagito. Seu timbre percussivo está presente nos discos e shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marisa Monte, Ana Carolina, Ivete Sangalo e Banda Eva.

Luisinho do Jêje. Tem como principal influência os tambores do terreiro Jêje, chamados de Rum Pi Lê , as músicas e cânticos do candomblé, as bandas de percussão da Bahia e a música tribal africana. Luisinho é Ogan do Terreiro do Bogum – Zoogodo Bogum Malê Rundô. Na década de 80, ele participou da percussão do afoxé Rumpilé. Em 1989 ingressou no Olodum. Tocou no Japão, Estados Unidos, Europa e América do Sul, dividindo palco  com artistas internacionais como Michael Jackson, Paul Simon e Sadao Watanabe, entre outros.

Magary. Magary começou a carreira aos 18 anos de idade integrando a banda Swing Percussão. Em 2005, formou o grupo Afro Black Semba Bahia. Em turnês na Europa, Magary mostrou seu trabalho na Itália, Suíça, Austrália, Escócia e Londres. Além disso, fez apresentações em países asiáticos como Singapura e Índia. Já na capital baiana realizou diversas apresentações, entre elas ao lado do cantor Luiz Melodia no Teatro Sesc-Casa do Comércio. Suas composições já foram gravadas por artistas como Seu Jorge, Bebel Gilberto, Ivete Sangalo e Saulo Fernandes, da Banda Eva.

Orlando Costa. Pesquisador de instrumentos percussivos há 20 anos, Orlando conhece bem os diferentes estilos e origens da percussão. Ele já acompanhou artistas brasileiros e estrangeiros em turnês internacionais pelo Japão, Israel, Marrocos, Estados Unidos, Canadá, países da Europa e América do Sul. O percussionista também se apresentou com os músicos Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Marisa Monte, Carlinhos Brown, Banda Mel, o americano Jerrel Lamar e Margareth Menezes em importantes Festivais como o Montreux Jazz Festival, Arezzo Wave Love, Viva Afro-Brasil, North Sea Jazz, Nice Jazz e o Johnny Walker Festival. Entre os discos que já participou estão os trabalhos de Gilberto Gil, Preta Gil, Marina Lima, Davi Moraes, Moraes Moreira e Armandinho, Arnaldo Antunes, Pedro Abrunhosa, Léo Gandelman, Alcione, Fagner, Sandy e Júnior, Ivete Sangalo, Felipe Mukenga, Artur Maia, Daniela Mercury, Vanessa da Mata, Débora Blando, João de Aquino, Fat Family, Bob Rosa (Menudos), Gerônimo, Banda Eva, Banda Mel, Luiz Caldas, entre outros.

Peu Meurray. Músico, compositor, artista plástico, Peu Meurray nos seus 20 anos de percussão já tocou e gravou com todas as grandes estrelas da música nacional e internacional como Marisa Monte, Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Saul Barbosa, Simone Moreno, Pepeu Gomes, Daniela Mercury, com quem gravou o DVD Eletrodoméstico em 2003. Nos palcos internacionais, tocou com o artista Lorenzo Jovanotti na sua turnê pela Europa em 2002/2003 e, em 2004, tocou com a banda italiana Negrita. Em 2006, participou das gravações do CD Infinito Particular da cantora Marisa Monte. Como compositor tem suas músicas gravadas por Ivete Sangalo, Arnaldo Antunes, Seu Jorge, Davi Moraes, Preta Gil, Lorenzo Jovanotti, Timbalada e Tribahia.

Seu trabalho solo com os tambores de pneus já é conhecido em Salvador, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife Itália e Japão. Pneus já gastos e retirados do lixo são reaproveitados não só como tambores, mas também como caixas de som, bateria, móveis, esculturas, cadeiras, puffs, mesas, camas e objetos de arte e adornam o Galpão Cheio de Assunto, espaço cultural criado pelo artista para realizar shows e implementar o seu projeto sociocultural ambiental com crianças e adolescentes carentes. De seu trabalho com reciclagem e música, criou uma banda com foco nos ritmos percussivos, que, delineia sua autenticidade conseguindo dar vida e som à borracha, atribuindo-lhe função harmônica.

Tony Mola. Tony Mola, como percussionista, participou, gravou e acompanhou de perto o desenvolvimento de bandas e artistas da axé music como Chiclete, Banda Eva, sem e com Ivete, Buscapé, Cheiro, de Amor Luiz Caldas e Acordes Verdes, Missinho, Gerônimo, Rumbaiana, Asa de Águia, Timbalada, Sarajane, Banda Reflexus, Jorge Zarat, Ricardo Chaves, Armandinho, Dodó e Osmar, Tato Lemos, Paulinho Boca, Saul Barbosa, Daniela Mercury, Margareth, Cid Guerreiro e Bragadá.

Walmar Paim. Já trabalhou com Roberto Mendes, Mariene de Castro, Margareth Menezes, Banda As Meninas, Chiclete com Banana, Araketu, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Jota Veloso, Vânia Abreu, Milton Nascimento, Beto Guedes, Flávio Venturini, Guilherme Arantes, Jussara Silveira, Alcione, Jorge Aragão, Osvaldo Montenegro, entre outros. Traduziu para a bateria o ritmo das Chulas, um tipo de samba único do Recôncavo  Baiano que originalmente é marcado pelo som das palmas, pandeiros, atabaques, pratos e ganzás. Atualmente, integra a banda Chiclete com Banana.

Waltinho Cruz. Sua iniciação na carreira musical começou nos terreiros de Candomblé de Cachoeira e no Alto do Gantois com a Ialorixá Mãe Menininha, assimilando toda a Cultura Africana, o que tornou possível sua chance de tocar nas noites acompanhando vários artistas. Com o intuito de se aperfeiçoar na arte de tocar um instrumento musical, ingressou na Universidade Federal da Bahia (UFBA). A partir daí ingressou na Orquestra Percussiva da UFBA regida pelo Professor e Maestro Walter Smetak. Faz parte da atual formação do Chiclete com Banana.

Homenagem inédita a percussionistas baianos dará o tom da folia no Carnaval do Pelô

De 03 a 08 de março de 2011 acontece o Carnaval do Pelô, iniciativa do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (SecultBa), do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e do programa Pelourinho Cultural que preparou para a folia em 2011 uma festa diferente, que atende principalmente àqueles que não se identificam com o agito das grandes avenidas. Com atrações também voltadas para o público infantil, acesso fácil, estacionamentos, segurança e infraestrutura de seus restaurantes e bares, o Pelourinho sedia uma festa tranquila e diversa.

Este ano o Pelourinho está vestido em homenagem à percussão, tema do Carnaval na Bahia, com uma decoração assinada pelo artista plástico Ray Vianna, vencedor do concurso público realizado para eleger o criador das peças. O trabalho realizado traz um colorido exuberante às ruas do Centro Histórico, explorando tridimensionalmente a volumetria de instrumentos de percussão como caxixis, xequerês, timbaus e surdos em palcos, pórticos, cordoalhas totens e penduricalhos. Além disso, dois grandes nomes do ritmo ganham destaque tanto na decoração como na programação: Mestre Prego e Neguinho do Samba, fundadores, respectivamente, das bandas de percussão Meninos do Pelô e Didá, dois projetos que transcendem a música e são também socioeducativos.

Uma das novidades para a folia momesca do Pelô em 2011 será o show “Batuque no Pelô” que abrirá a festa na noite da quinta-feira (03), às 20h30, reunindo três gerações de talentosos percussionistas baianos além de integrantes da Didá, do Filhos de Gandhy, dos Meninos do Pelô e do cantor Gerônimo. Além disso, a exposição “Percussionistas, percursos e percussões”, aberta durante os dias de carnaval, das 13h às 17h, na sede do Programa Pelourinho Cultural, Casa 12, Largo do Pelourinho, mostrará instrumentos percussivos que contam a história de algumas carreiras do ritmo na Bahia.

Para Simone Reis, diretora do Programa Pelourinho Cultural, a homenagem do carnaval de Salvador à percussão em 2011 é mais que merecida e daí surgiu a ideia de fazer uma abertura do Carnaval do Pelô com um show dedicado ao ritmo. “A percussão é a nossa música ancestral, então pensamos em fazer um espetáculo que daria o tom do Carnaval do Pelô. Aproveitamos então o ensejo para homenagear os artistas que fizeram e fazem a percussão da Bahia”, afirma Simone.

Diversidade de atrações, serviços e acessos – Com investimento exclusivo do Governo da Bahia da ordem de R$ 1,6 milhão, o Carnaval do Pelô terá, ao todo, 95 atrações, 200 horas de música nos cinco dias de festa, com bandinhas, baterias, bonecões, carnaval infantil e shows com grupos e artistas renomados como Nação Zumbi e Lateral Elétrica com Otto, além de, neste ano, apresentação especial em homenagem às mulheres, com grandes artistas baianas, no dia 08 de março.


O Carnaval do Pelourinho oferece ainda as saídas de famosos afoxés e blocos afros da Bahia, como os Filhos de Gandhy e o Olodum, pelas ruas, praças e largos do Pelourinho, com o luxo de ter como cenário da festa o casario dos séculos 17, 18, 19 e 20, reconhecido como a maior herança da arquitetura colonial-barroca europeia nas Américas, tombada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.


Além disso, a área do Carnaval do Pelô dispõe de 05 bancos 24 horas, postos de saúde, postos dos bombeiros, juizado de menores e polícia militar, 1.000 vagas de estacionamentos privados, 3.000 mil vagas em zonas azuis da prefeitura, 32 ruas e 07 grandes avenidas para acesso imediato ao Centro Histórico de Salvador, além de 96 linhas de ônibus das imediações do centro Antigo de Salvador que servem a todos os bairros da capital baiana.

Percussionistas, percursos e percussões” Na exposição que ficará aberta de 04 a 08 de março na sede do Pelourinho Cultural, serão apresentados diversos instrumentos percussivos do acervo pessoal das três gerações de percussionistas que se apresentarão no “Batuque no Pelô”, o grande show de abertura do Carnaval na noite do dia 03. Este desdobramento pedagógico do Carnaval do Pelô sinaliza uma nova diretriz da Secult-Ba para a cultura baiana. A intenção é não apenas oferecer opções culturais de qualidade, mas também permitir a perpetuação do conhecimento sobre aquelas manifestações culturais. No caso específico da exposição, a ideia é compartilhar com o público a história dos instrumentos, de seus criadores e tocadores e a inventividade daqueles artistas.

Através dessa iniciativa do Pelourinho Cultural, do IPAC e da Secult-Ba, pretende-se dar voz aos percussionistas para que eles sejam intérpretes de sua própria experiência sociocultural. “A perspectiva da atual Secretaria de Cultura do Estado da Bahia tem sido de que a cultura em nosso Estado vai além do oferecimento de bons espetáculos e exposições, mas abrange também a possibilidade de artistas e público criarem ferramentas para um conhecimento sobre a própria cultura”, afirma Simone Reis, diretora do Pelourinho Cultural.

Confira aqui a programação do carnaval de rua.

Confira outras atrações do Pelourinho Cultural no site www.carnaval.ba.gov.br e www.pelourinho.ba.gov.br.


Confira outras atrações do Pelourinho Cultural nos sites www.carnaval.ba.gov.br www.pelourinho.ba.gov.br.