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Comunidade LGBT lamenta morte repentina do jornalista Vitor Angelo

Genilson Coutinho,
20/11/2015 | 14h11

Reprodução/Facebook

A comunidade LGBT lamenta a morte repentina do jornalista e militante Vitor Angelo, de 43 anos, na tarde desta quinta-feira (19) em sua casa em São Paulo. A causa ainda não foi confirmada.

“O Vitor era desde o cara intelectual que estudou cinema na USP, estava organizando a biblioteca do João Silvério Trevisan e escrevia o Blogay até o cara politizado e fervido que não perdia uma passeata para defender as ideias dele”, lembra a jornalista Ana Ribeiro.

“Fora isso, era um puta amigo e um puta cara, do tipo que, na festa de aniversário, uma das convidadas era sempre a empregada, que bebia e dançava com os amigos. Com ele era garantido: ideias inteligentes e divertidas e uma gargalhada que não cansava de ressoar. E um defensor das causas dos fracos e oprimidos”, continua Ana.

Nas redes sociais, leitores lamentam a morte do jornalista. “Como farão falta suas matérias, seus textos, sua energia e sua alegria”, disse uma internauta.

“Era uma voz importantíssima no movimento LGBT no Brasil, corajoso, baita jornalista”, comentam.

Vitor é co-autor do livro “Aurélia – A Dicionária da Língua Afiada”, que apresenta palavras e expressões utilizadas no universo dos gays, lésbicas e simpatizantes. Atualmente, escrevia para o Blogay, coluna do jornal “Folha de S. Paulo”.

Ele também dedicou-se à televisão. Foi roteirista do canais GNT e SBT, trabalhou como repórter na MTV e Rede TV! e foi chefe de reportagem da TV Bandeirantes, além de ser editor-chefe do site ibero-americano El Foco.

Do Igay