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Closes certos e errados no Carnaval de Salvador; confira

Genilson Coutinho,
26/02/2020 | 19h02
Thiffany Odara e as meninas na Didá

O Carnaval de Salvador, além da magia inexplicável, também é uma vitrine, não apenas para os artistas, mas para todos que participam da festa. E nesse turbilhão de gente, sempre acontecem closes certos e errados.
E pra dar aquela alfinetada que todo mundo gosta, o Dois Terços vai listar o que o folião achou que foi close certo ou close errado, e que rolou nos circuitos, nos camarotes, nos trios ou até mesmo pelas ruas, becos e até mesmo na TV ou nas redes sociais. Porque, vamos combinar, o Carnaval de Salvador é babado, mon amour!
Caso você tenha visto ou presenciado “do nada”, alguma coisa interessante que não foi citada por aqui, é só marcar que a gente divulga.

https://www.instagram.com/p/B8-F9T_oDA-/

Close certo:
A permanência, por três anos consecutivos, de uma drag na transmissão da cobertura do Carnaval da TVE Bahia. A primeira foi Dandara (2018), Valérie (2019), e em 2020, Desirée.
As ativações com as cores do arco-íris, feitas pelo Bradesco nos blocos gays.
A energia e paz da Pipoca da Rainha, nos dias de folia.
A primeira Ala formada por mulheres trans na Banda de Didá.
O sucesso do Carnavalito, no seu segundo ano, que mostrou a força do Carnaval fora do circuito.
A estréia de O Boticário e da Natura no carnaval, que gerou empregos para os profissionais da beleza, nos camarote Expresso e de Veveta.
A promoção do Cortejo Afro para atrair os LGBTQI dos ensaios para os três dias de folia (o bloco botou o valor de R$100).
A presença de Oxxa no trio da cantora Daniela Mercury.
A reunião de amigos nos Mascarados com fantasias incríveis .
A redução dos casos de HIV nos postos de testagem.
As ações de prevenção promovida pela IBCM, no carnaval do Nordeste de Amaralina.
A criação de um copo com as cores do arco-íris, celebrando a diversidade, idealizado pelo Shopping da Bahia, que foi motivo de disputa nas festas apoiadas pelo Shopping.
Os cuidados das cantoras Daniela e Anitta, do alto do trio, contra os brigões nos seus blocos.
A abertura da Casa Respeita A Mina, no Pelô.

Close Errado
A violência do ambulante contra um LGBTQ na Barra.
A ausência de distribuição de camisinhas no circuito.
O ataque do cantor Igor Kanário contra a PM.
A desorganização dos coletivos na Barra, que dificultou a volta do folião pra casa.
A ausência de campanha do Governo Federal, referente às ISTs.
O aperto dos Mascarados, causado pela proximidade entre os trios da frente e do fundo.
A demora e reduzida programação no Beco das Cores.