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‘Carol’: romance lésbico concorre ao Oscar 2016; confira as salas de exibição em Salvador

Genilson Coutinho,
16/01/2016 | 12h01

Cate Blanchett em ‘Carol’ (Foto: Divulgação)

Ao contar uma história de amor entre duas mulheres em Nova York na década de 1950, “Carol” consegue inspirar esperança e melancolia ao mesmo tempo. O filme retrata a atração entre as protagonistas sem esconder a opressão da homofobia. Você pode se pegar suspirando sem saber se está feliz ou triste pelas duas protagonistas, cada vez mais envolvidas em um romance complicado

Cate Blanchett é Carol, mulher de meia idade, casada e com uma filha. Ela está em processo de separação, em uma sociedade que já começa a aceitar o divórcio, mas não admite a homossexualidade. Ela conhece a jovem Therese, vendedora de loja e aspirante a fotógrafa. Ela tem um namorado, Richard, mas não estava muito empolgada com a união.

O fascínio de Therese por Carol cresce junto com o magnetismo do filme sobre o espectador. Cate Blanchett é tão sedutora e intrigante quanto a Nova York no inverno retratada pelo diretor Todd Haynes (de “Velvet Goldmine”, “Longe do paraíso” e “Não estou lá”). Cabe a Rooney Mara guiar nosso olhar a partir da curiosidade dela. Não fica claro se a jovem é corajosa ou inocente.

O marido de Carol, Harge (Kyle Chandler), é um vilão perdoável até certo ponto. Seu desespero para ter Carol de volta pode ser justificado pela paixão. Mas ele tem na manga a carta da homofobia, invencível na época. A jogada dele desestrutura tanto a forte ex-mulher quanto sua frágil amante.

O roteiro é adaptado do romance “The price of salt”, publicado em 1952 pela norte-americana Patricia Highsmith. Ao lançar a história de tema homossexual, ela usou o pseudônimo Claire Morgan, para fugir do preconceito da época. Apesar disso, o que marca o livro e o filme é a abordagem relativamente otimista do romance lésbico: o amor está acima do preconceito.

O longa concorre ao Oscar 2016 nas seguintes categorias :

Cate Blanchett como Melhor Atriz; Rooney Mara como Melhor Atriz Coadjuvante; Melhor Figurino, Sandy Powell; Trilha Sonora, Carter Burwell; Fotografia, Ed Lachman; Roteiro Adaptado, Phyllis Nagy.

Locais em exibições em Salvador.

 

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