No Circuito

“Bingo: O Rei das Manhãs” vai representar o Brasil no Oscar

Genilson Coutinho,
24/09/2017 | 22h09

Primeiro longa da carreira de Daniel Rezende como diretor, o documentário Bingo: O Rei das Manhãs foi a escola da Academia Brasileira de Cinema para representar o país na corrida pelo Oscar, premiação de maior destaque da sétima arte. A indicação aconteceu na última semana, depois do longa-metragem ter sido escolhido para representar o Brasil no festival espanhol Goya.

Protagonizado pelo ator Vladimir Brichta, o filme esteve em cartaz nas salas da rede UCI ORIENT e emocionou os espectadores com a cinebiografia inspirada na vida de Arlindo Barreto, um dos ex-intérpretes do palhaço Bozo mais famosos.

Em cena, a produção relata um Brasil entre as décadas de 1980 e 1990, quando palhaço Bozo estava no auge da televisão em um programa matinal que se tornou um dos maiores clássicos da programação infantil.

Por uma questão de direitos autorais, o nome do protagonista foi alterado para “Bingo”, papel em que se destaca o ator Vladimir Brichta. A proposta do filme é mostrar a vida de Arlindo Barreto (sob o nome modificado de Augusto Mendes) para além das suas vivências no programa infantil que, apesar de conquistado grande fama no papel, teve a frustração de nunca ser reconhecido por trás da fantasia.

Ficha Técnica

 Bingo: O Rei das Manhãs (Brasil, 2017)

Dirigido por: Daniel Rezende

Gênero: Cinebiografia / drama
Elenco: Vladimir Brichta, Leandra Leal, Augusto Madeira

Censura: 16 anos

Sinopse: Cinebiografia de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo no programa matinal homônimo exibido pelo SBT durante a década de 1980. Barreto alcançou a fama graças ao personagem, apesar de jamais ser reconhecido pelas pessoas por sempre estar fantasiado. Esta frustração o levou a se envolver com drogas, chegando a utilizar cocaína e crack nos bastidores do programa.