A edição de maio do Ciclo de Cinema e Psicanálise , programa mensal do MIS que debate filmes sob a ótica psicanalítica, exibe o filme brasileiro “ Baby ”, em parceria com a distribuidora Vitrine Filmes . O longa é dirigido por Marcelo Caetano e mergulha no universo da juventude urbana contemporânea, explorando temas como paixão, solidão e identidade com um olhar sensível e intimista. Após a sessão, será realizado um debate com a participação de Alexandro Henrique Paixão e Renan Quinalha, com mediação de Luciana Saddi.”Baby” foi premiado na Semana da Crítica , exibido paralelamente ao Festival de Cannes focado na descoberta de novos talentos, conquistando o Prêmio Louis Roederer Foundation de Revelação para o ator Ricardo Teodoro. No Festival do Rio 2024 , foi o grande vencedor, levando o prêmio de Melhor Filme.A trama acompanha Baby (João Pedro Mariano), um jovem de 19 anos que, noite após noite, perambula pelas ruas de São Paulo, vivendo entre festas, encontros casuais e pequenos golpes para sobreviver. Sem relacionamentos fixos e sempre à margem, ele leva uma vida de impulsos e desejos, até que um encontro inesperado com um homem mais velho, o garoto de programa Ronaldo (Ricardo Teodoro), desperta nele novas possibilidades e conflitos. À medida que a relação se intensifica, Baby se vê confrontado com suas próprias inseguranças e a difícil busca por pertencimento em um mundo que parece sempre prestes a engoli-lo. |
Sobre o Ciclo de Cinema e PsicanáliseO programa mensal do MIS é realizado em parceria com a Folha de S.Paulo e a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), e apresenta sempre um bate-papo após o filme, mediado por Luciana Saddi , coordenadora do Programa de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura da SBPSP. A temporada de 2025 do Ciclo tem parceria com a O2 Filmes , e a transmissão ao vivo do bate-papo pode ser vista no canal oficial do MIS no YouTube.Sobre os convidadosAlexandro Henrique Paixão é psicanalista, membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), professor livre docente da Faculdade de Educação da Unicamp, mestre e doutor em Sociologia pela USP. Tem pós-doutorado em Teoria e História Literária pela Unicamp. Dentre sua produção bibliográfica, destacam-se o livro “Leitores de tinta e papel” (Ed. Mercado de Letras) e o artigo “Sobre a masculinidade vulnerável em homens sobreviventes: análise de uma obra literária” (Revista Limiar). É bolsista de produtividade do CNPq (PQ2) e coordenador do Laboratório de Estudos de Cultura, História, Educação, Sociologia e Psicanálise (LECHESP) da FE-Unicamp.Renan Quinalha é advogado, professor da Unifesp e ativista dos direitos humanos, com atuação destacada nas áreas de justiça de transição e questões LGBTI+. Foi assessor da Comissão Nacional da Verdade, curador da exposição “Orgulho e Resistências: LGBT na ditadura”, no Memorial da Resistência, e pesquisa as interseções entre autoritarismo e sexualidade no Brasil. É autor, entre outros, de “Contra a moral e os bons costumes” e “Movimento LGBTI+: uma breve história do século 19 aos nossos dias”, além de coorganizador de “Ditadura e homossexualidades”, obra pioneira sobre a repressão a LGBTs durante o regime militar.Sobre a mediadoraLuciana Saddi é psicanalista e escritora, membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), mestre em psicologia pela PUC-SP e diretora de cultura e comunidade da SBPSP (2017-2020). É autora de “Educação para a morte” (Ed. Patuá), coautora dos livros “Alcoolismo – série o que fazer?” (Ed. Blucher) e “Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso”. Além disso, Saddi é fundadora do Grupo Corpo e Cultura e coordenadora do Programa de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura e Comunidade da SBPSP em parceria com o MIS e a Folha de S.Paulo.Serviço | Ciclo de Cinema e Psicanálise – “Baby”Data: 13.05, às 19hLocal: Auditório MIS (Museu da Imagem e do Som) – Avenida Europa, 158, Jd. Europa, São Paulo – SPIngresso: gratuito (ingressos retirados com uma hora de antecedência na bilheteria física do MIS)Classificação: 16 anosA programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio do ProAC. O MIS tem patrocínio institucional da B3, Vivo, Valid, Kapitalo Investimentos, Goldman Sachs, Sabesp e TozziniFreire Advogados e apoio institucional das empresas Unisys, Unipar, Grupo Comolatti, Colégio Albert Sabin, PWC, TCL SEMP, Telium e Kaspersky. |