Teatro

Artista Edu O. apresenta performance no palco virtual do Café-teatro Nilda Spencer neste sábado (17)

Genilson Coutinho,
15/07/2021 | 12h07
Foto: Divulgação

Em uma reflexão sobre a passagem do tempo, o artista baiano Edu O. apresenta neste sábado (17), a performance “Ah, se eu fosse Marilyn!”, criação original dele mesmo inspirada na peça “Dias Felizes”, de Samuel Beckett. Conhecido pelo seu engajamento nas questões de acessibilidade nas artes, o performer e professor de Dança da Universidade Federal da Bahia ocupa o palco virtual do Café-teatro Nilda Spencer em uma apresentação online transmitida às 17h pelo canal do espaço no YouTube (youtube.com/c/cafeteatronildaspencer).

O trabalho, originalmente criado em praias de Salvador (BA), já circulou por diversas cidades brasileiras como Itacaré (BA), Natal (RN), Belém (PA), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) e, no exterior, passando por La Seyne-sur-mer, La Cadiere, Nice (França), Cidade do México (México) e Karlshure (Alemanha).

Nesta versão virtual, a performance é realizada como parte do projeto “Alimento da Alma – Ocupação Gastrocultural do Café-teatro Nilda Spencer”, realizado pelo Coletivo Gastrocultura, que foi contemplado pelo edital de Ocupação e Dinamização de Espaços Culturais, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador.

Performance – No palco, a partir da construção e desconstrução de imagens corporais cotidianas, Edu O. reflete sobre a passagem do tempo. Isolado em seu quarto, o homem é consumido por seus objetos, roupas e livros. A forma cíclica, inconstante e impermanente como a vida vai se apresentando, nos propõe reflexões acerca da nossa trajetória, expectativas, conquistas e insucessos.

Uma proposta artística que versa também sobre os padrões corporais e morais que se impõem às individualidades e particularidades de cada um, levando a questionamentos como ‘Que rastros deixamos pelo caminho?’, ‘Aonde chegamos?’, ‘O que é dar certo?’, ‘O que é o sucesso?’.

Acessibilidade – Engajado na acessibilidade cultural, Edu O. incorpora no trabalho a audiodescrição, que tece o fio condutor da sua narrativa e a linguagem em Libras, também é compreendida dentro da sua estética, em que o próprio dançarino é o intérprete, utilizando alguns sinais na sua pesquisa de movimento. Além dele, “Ah, se eu fosse Marilyn!” conta com produção e figurino de Nei Lima, Audiodescrição da Acessu: Acessibilidade Universal, roteiro, edição e mixagem de audiodescrição de Juniro Almeida e revisão e locução de audiodescrição de Ira Vilaronga.

SERVIÇO:
Performance “Ah, se eu fosse Marilyn!”, de Edu O.
Data: 17 de julho de 2021 (sábado)
Horário: 17h
Exibição: YouTube Café-teatro Nilda Spencer (youtube.com/c/cafeteatronildaspencer).
Informações: Instagram @projeto.alimentodaalma
Acessibilidade: Libras e audiodescrição
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