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Apoio ecumênico é destaque em ação pela valorização do nome social de pessoas Trans

Genilson Coutinho,
18/05/2015 | 23h05
Uma colega de curso posa ao lado de Paulett (centro) e Cophélia Rousseff. Foto: Genilson Coutinho

Uma colega de curso posa ao lado de Paulett (centro) e Cophélia Rousseff. Foto: Genilson Coutinho

O calendário do Maio da Diversidade trará, nesta terça-feira (19), o evento Celebração de Nome Trans, que será realizado no Centro Cultural da Barroquinha, com participação de lideranças religiosas de ordem católica, evangélica e da matriz africana. Realizado pela IBCM, o evento tem como objetivo acolher pessoas transexuais com os nomes sociais pelos quais são conhecidas na comunidade.

Inédita no Brasil, a ação é considerada pelo Padre Alfredo Dorea como uma resposta à demanda das pessoas trans que desejam publicizar diante de Lideranças Religiosas e da Comunidade algo reconhecido por Deus. “Na tradição Bíblica o encontro com Deus levou muitas pessoas a mudar de nome. As pessoas Trans são acolhidas por Deus como se reconhecem e é com o nome com o qual se apresentam que o Deus de todos os nomes as reconhece”.

 

A Técnica do Núcleo Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trans, Paulett Furacão, defende que esta ação visa o fortalecimento e reconhecimento do nome de travestis e transexuais em ato simbólico e religioso para o avanço das políticas afirmativas no Estado. Com a presença de familiares e órgãos públicos  (OAB,  SJDHDS, Ministério Público, Defensoria Pública), o evento é um marco para a convivência interreligiosa de pessoas Trans.