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Amor e Sexo: “O Brasil é o país que mais mata LGBT no mundo. Isso tem que acabar”, diz Liniker

Genilson Coutinho,
03/03/2017 | 13h03


A noite da última quinta-feira, (2), foi de celebração para a comunidade LGBT, em mais uma edição do programa Amor & Sexo, que trouxe, para o centro das discussões, os temas diversidade e gênero, acompanhado de um time de estrelas da arte transformista e da música, que intercalaram os discursos e falas dos convidados que militam em prol da causa, para debater o o tema em questão. O programa mostrou de maneira leve e criativa as dificuldades e conquistas da comunidade LGBT, e não deixou também de ser um instrumento de protesto contra a homofobia no Brasil, enfatizado durante a interpretação de Liniker, com a canção Geni (Chico Buarque), que deu um “basta” no trecho “Joga pedra na Geni”, e soltou a voz em nome da comunidade LGBT: “O Brasil é o país que mais mata travestis, transexuais, homossexuais e bissexuais no mundo. Isso tem que acabar. Basta! Só assim podemos nos redimir”, Falou Liniker.



Para abrir ainda mais o debate , Fernanda Lima trouxe como drag surpresa o seu marido Rodrigo Hilbert, que pegou todos de surpresa com seu figurino Drag irreconhecível, e um discurso super positivo e sincero, mas vale ressaltar que o programa também liderou audiência e os debates nas redes sociais, com elogios positivos e de felicidade, diante da importância do programa para a visibilidade LGBT e contribuição contra o preconceitos, como escreveu o professor Leandro Colling:
“Acho que nunca vi algo tão sensacional como Amor e sexo agora na TV GLOBO”, em sua rede social . Quem também se manifestou foi o diretor Teatral Fernando Guerreiro, que usou sua página no facebook para elogiar: “O programa AMOR E SEXO de hoje foi sensacional. Esta temporada está imperdível!” escreveu ele. Tanucha Taylor, maquiadora e estrela do transformismo, não poupou elogios : “Na VIDA, quando você é uma pessoa feliz e realizada … Você ama e respeita. Parabéns, Fernanda Lima “, e finalizou com #vocemerepresenta. Alertando sobre o preconceito, a militante LGBT, professora Beth Dantas, publicou em sua página do Facebook: “Vamos tomar cuidado pra não reduzir tudo à Priscila a Rainha do Deserto, heim!? #lgbtfobiaexiste”.