Música

Alavontê vai dar a volta no Dique de Pranchão no Festival da Cidade

Genilson Coutinho,
18/03/2015 | 13h03

Música, alegria e um repertório mesclando canções inéditas e aquelas que já fazem parte da história da cidade, tudo isso regado a um clima especial de celebração para comemorar os 466 anos de Salvador. Essa é a proposta do Movimento Musical Alavontê, que abre a programação do Festival da Cidade 2015, dando a Volta no Dique a bordo do Pranchão Alavontê, domingo (22), às 10h30, no Dique do Tororó. Formado por artistas, cantores, compositores e poetas, que se uniram para fazer música, o Alavontê não se intitula como banda, e sim como um movimento musical.  Os cantores Manno Góes, Ricardo Chaves, Durval Lelys, Magary Lord,Ramon Cruz e os produtores Jonga Cunha e Andrezão Simões formam o grupo.

 

Para os festejos do aniversário da cidade a grande novidade será o Pranchão, atrativo que fez sucesso no Carnaval deste ano. Trata-se de um trio com palco rebaixado que permite mais interatividade com o público. Para o percussionista e produtor musical Jonga Cunha, o show, gratuito, terá um sabor diferente. “A Volta no Dique tem um clima especial, é um ambiente bacana, horário que facilita todo mundo participar. Acho que vai ser o inicio de comemoração do aniversário da cidade com um brilho muito especial, muita música e certamente vai ter uma multidão. Estamos contado os dias”, disse.

 

Ele contou que, ano passado, a primeira edição da Volta no Dique foi um grande sucesso. Esse ano, os atrativos farão com que o evento se consolide. “Ano passado, foi muito legal, a gente arrastou uma multidão no Dique, e esse ano pretendemos repetir a dose, com um toque especial que é o Pranchão, o nosso carro de brincar, como diz o Andrezão. Um carro que tem um espaço muito grande, permite um show muito bom, e ficamos pertinho do povo”, completou.

 

Nascido na região do Tororó, o cantor Magary Lordy destacou a sensação de se apresentar para os amigos de infância. “Ano passado, caiu na data do meu aniversário, dia 23 de março. Esse ano, cai um dia antes. Então será uma sensação maravilhosa poder tocar para a minha comunidade, amigos, em um lugar onde nasci e fui criado. É uma emoção”, disse Magary.

 

Já Ricardo Chaves disse que a festa consolida mais uma alternativa de lazer para a cidade. “A volta musical no Dique comprovou que poderia se fazer o evento de uma forma Alavontê e astral. Tocar no Pranchão faz um bem muito grande para nós, mantendo a essência do trio elétrico e ao mesmo tempo estando mais perto do público”, pontuou. Ele recomendou que é bom ir de tênis e preparado para percorrer os mais de dois quilômetros atrás do trio. Serão três horas de show que contará com músicas inéditas. “O nosso repertório conta a história de cada um de nós da música baiana. Temos quatro inéditas que preparamos para o ano e vamos apresentar ao público, além das conhecidas da carreira”, revelou.