Adolescentes e Jovens Gays e Travestis serão o foco da campanha de 1 de dezembro

Genilson Coutinho,
27/10/2011 | 10h10

A campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano tem o objetivo de discutir mais uma vez as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/aids, na população de jovens gays, sob o ponto de vista do estigma e do preconceito. Desde o início do enfrentamento do HIV/aids no país e no mundo, gays, travestis e transexuais sofrem discriminação pelo fato de a epidemia ter se manifestado primeiramente nessa população.  A discriminação, em muitos casos, vem  acompanhada de insultos e acusações, como a de que “gays transmitem aids”. E isso acontece mesmo quando sabemos que o HIV pode alcançar todos os grupos populacionais, atinge a homens e mulheres, independentemente de suas  orientações sexuais e condições sociais ou econômicas. Esse cenário é hoje o grande desafio a ser superado para que medidas preventivas e de cuidados possam ser adotadas.

O preconceito é uma barreira não só para a prevenção de novas infecções na população gay jovem, mas também para a qualidade de vida de quem vive com HIV/aids. Essas pessoas sofrem por conta da exclusão emocional,  social e profissional.

A campanha de comunicação do 1° de dezembro deve estimular a reflexão contra o preconceito, contra a discriminação que a população de jovens gays e de pessoas que vivem com HIV/aids sofrem e sobre a falsa impressão de que a aids afeta apenas o outro, distante da percepção de que todos estamos vulneráveis.

Público principal: Jovens gays entre 15 e 24 anos das classes sociais C, D e E